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Fim de semana

O fim-de-semana começou e terminou com teatro. O recheio foi de moqueca e uma caminhada de duas horas e meia, mas o teatro foi o grande evento. As duas peças foram muito interessantes e completamente diferentes uma da outra. A primeira, “Temporada de Gripe”, é um drama sobre a vida e os relacionamentos que a compõe. O grande lance é que o prólogo e o epílogo fazem parte da peça como personagens, criando as situações mais interessantes das duas horas de espetáculo. A outra peça é uma adaptação de uma história antiga chamada “O Inspetor Geral”. Escrita na Rússia em mil oitoscentos e alguma coisa, é uma comédia excelente e muito bem montada.
E o recheio? Bem, o recheio como sempre foi fantástico. A moqueca causou alguns problemas, já conhecidos de todos os que se aventuraram na culinária nordestina sem muita cautela. De qualquer forma, nada que não mereça replay. Logo depois desta aventura gastronomica, a grande loucura da tarde foi uma caminha de uns dez quilômetros. Duas horas e meia de puro sofrimento. É claro que valeu a pena, pelo menos para diminuir a culpa da moqueca. Não que a moqueca tenha culpa.
No Domingo, nada de especial. Programas caseiros típicos como assistir os velhos episódios de “Friends”, brincar com a guitarra e dormir bastante. E, é claro, a ressaca da moqueca e a expectativa do “Inspetor Geral”.
De qualquer forma, foi mais um típico fim-de-semana curitibano. Daqueles no qual se faz de tudo para esquecer que aqui não tem praia, o clima é uma porcaria e o povo dirige muito mal. Muito bom como sempre.

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História de fim de dia

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