Pois é, voltei! Não deu para ficar tanto tempo longe quanto eu planejava, mesmo por que a pinta das costas era só uma sujeira antiga que encracou. Uma esponja nova resolveu o assunto. Já me acostumei com o travesseiro novo e as meias já estão acostumadas com os meus pés. Além do mais, sei que vocês não aguentam mais de saudades das minhas bobagens. Espero que os três tenham se comportado. O que? Só dois? Como assim desistiu? Bom, falando em mudanças, tenho um texto sobre chuveiros. Abraço a todos.
Eu não sou exatamente um cara místico, que acredita muito em que tudo acontece por um motivo e tal. Ou pelo menos não era até ter meu filho e começar a me aproximar da meia idade. Agora, de verdade, meu velho ter perdido a hora no meu primeiro dia de aula em um novo colégio sempre fez meu ceticismo cair de joelhos, por assim dizer. Explico. Meu velho nunca perde a hora. Pelo contrário, a hora é que perde ele. Sempre agitado, ligadão, a mil por hora, quais eram as chances dele dormir demais no primeiro dia de aula de dois dos seus três filhos no colégio novo? Bom, alguma chance deveria ter, pois foi o que aconteceu. E esse pequeno deslize foi o que salvou a minha vida, sem exageros. Como cheguei atrasado, as carteiras próximas aos meus colegas do antigo colégio já estavam todas tomadas. Sobrou um lugar do outro lado da sala de aula, bem no meio de três figuras lendárias da cidade. Para um piá de prédio, patologicamente tímido, vindo de um colégio de filhinhos de papai, sentar no meio ...
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Kisses!