Pois é, voltei! Não deu para ficar tanto tempo longe quanto eu planejava, mesmo por que a pinta das costas era só uma sujeira antiga que encracou. Uma esponja nova resolveu o assunto. Já me acostumei com o travesseiro novo e as meias já estão acostumadas com os meus pés. Além do mais, sei que vocês não aguentam mais de saudades das minhas bobagens. Espero que os três tenham se comportado. O que? Só dois? Como assim desistiu? Bom, falando em mudanças, tenho um texto sobre chuveiros. Abraço a todos.
O pai chegou em casa cedo naquele dia. O pequeno estava na sala, com alguns amigos que tinham vindo com ele do colégio para brincar de videogame. A mais velha estava no quarto, com alguns amigos que não tinham vindo com ela do colégio, batendo papos virtuais. A mãe estava no banho. O cachorro em todos os lugares. Chovia lá fora. Como as crianças já estavam cansando de matar monstros e fazer curvas impossíveis, o pai resolveu contar uma história. Atividade antiquada essa de contar histórias, com a TV desligada, onde já se viu. Mas não demorou muito para o pequeno e seus pequenos colegas vidrarem seus pequenos olhos no pai, mal respirando. Era sobre um ser que viveu aqui por essas paradas, há muito tempo. Um ser verdadeiramente iluminado. Apesar de não ser humano, era amigo de todos. Cada vez que ele aparecia para uma visita, nem que fosse breve, todos se alegravam. Ele inspirava planos, sonhos, música. Enquanto o pai contava, a filha mais velha se juntou à gangue. Ouviu o silêncio
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Kisses!