Eu era muito pequeno quando plantei uma árvore. Sei lá, devia ter uns cinco anos. Não era tão fácil naquela epoca – início dos anos oitenta – ter consciência ecológica como é hoje. Ainda mais para uma criança de cinco anos de idade. Lembro que foi complicado. A escola nos colocou em um ônibus – eu, minha turma e todo o resto dos estudantes – nos levou até algum lugar ao ar livre, nos deu uma pá já cheia de terra e nos indicou o buraco que deveríamos tapar (que já estava com a muda de eucalipto devidamente posicionada). Trabalho duro, mas que sem dúvida está ajudando a salvar nosso planeta.
Fazer o filho, por outro lado, foi bem mais tranquilo. Eu diria até que foi muito bom. Cuidar dele é que não está sendo tão fácil, mas um ano depois posso dizer que está tudo sob controle. Além do mais, basta um pingo de baba direto no teu olho enquanto você brinca de nave espacial com ele para saber que vale a pena.
Resta então o livro. Andei fazendo algumas consultas, inclusive à minha própria consciência, e parece que lançar um livro de crônicas e contos, já escritos há algum tempo e publicados por aqui, não conta. Sendo assim, já comecei a escrever meu “livro de verdade”. Com o título provisório “Sete canções e uma ilha deserta” – que deve mudar algumas vezes durante o processo de criação e voltar a este título no final das contas – ele deverá consumir boa parte da minha energia literária o que, no final das contas, vai fazer com que a frequencia de publicação de novidades por aqui fique muito menor (já não está grandes coisas, imagine).
No final das contas é isso. Todo esse blá blá apenas para dizer que estarei meio ausente. Não completamente, nunca se sabe. Mas se acontecer, pelo menos já dei a desculpa. E tem gente que diz que não sou proativo, onde já se viu.
Comentários
Lembre q vc é responsávelpor tdo q cativas....