Você já leu 1984, de George Orwell (na verdade Eric Arthur Blair disfarçado)? Em tempos de flertes exagerados com a censura, a estatização e a propaganda ininterrupta dos ganhos previstos pela Petrobrás com a descoberta de novos e gigantescos poços de petróleo, as semelhanças são incríveis. Ou melhor, críveis, mas preocupantes.
O Brasil poderia ser a Oceania ou qualquer outro dos três superestados intercontinentais criados por Orwell no romance. Lula, se não é o Big Brother, parece ter um aparato ao seu lado digno do temido irmão. E por fim, a Petrobrás. Uma empresa que quebra recorde atrás de recorde e é orgulho nacional, sendo utilizada para propaganda política de reforço do partido do Grande Irmão, com o único objetivo de esconder da sociedade os verdadeiros problemas e garantir a perpetuação no poder.
E nós, somos quem? Winston Smith, obviamente. O personagem principal do romance, que se apaixona por Julia e se revolta contra o estado. Leva porrada até ser moldado e se conformar com a vida restrita de comida por cotas (este regime poderia ser chamado de bolsa alguma coisa, certo?), sexo apenas para reprodução (este problema não temos por aqui), linguagem curta e padronizada pelo estado e nenhuma liberdade de expressão.
Em alguns aspectos estamos longe deste extremo da distopia desenhada por Orwell em 1984. Mas que já levamos muita porrada e nos conformamos com a realidade absurda, isso sim. Só nos resta a Julia. E não adianta insistir que eu não troco Julia por Dilma. Nem que a vaca tussa!
O Brasil poderia ser a Oceania ou qualquer outro dos três superestados intercontinentais criados por Orwell no romance. Lula, se não é o Big Brother, parece ter um aparato ao seu lado digno do temido irmão. E por fim, a Petrobrás. Uma empresa que quebra recorde atrás de recorde e é orgulho nacional, sendo utilizada para propaganda política de reforço do partido do Grande Irmão, com o único objetivo de esconder da sociedade os verdadeiros problemas e garantir a perpetuação no poder.
E nós, somos quem? Winston Smith, obviamente. O personagem principal do romance, que se apaixona por Julia e se revolta contra o estado. Leva porrada até ser moldado e se conformar com a vida restrita de comida por cotas (este regime poderia ser chamado de bolsa alguma coisa, certo?), sexo apenas para reprodução (este problema não temos por aqui), linguagem curta e padronizada pelo estado e nenhuma liberdade de expressão.
Em alguns aspectos estamos longe deste extremo da distopia desenhada por Orwell em 1984. Mas que já levamos muita porrada e nos conformamos com a realidade absurda, isso sim. Só nos resta a Julia. E não adianta insistir que eu não troco Julia por Dilma. Nem que a vaca tussa!
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