Certa feita estava assistindo a uma palestra do economista Eduardo Giannetti, grande autor de livros que versam sobre temas dos mais variados, como o genial “Auto-Engano”, sobre nossa capacidade de mentir para nós mesmos para tornar nossa vida mais fácil, e potencialmente menos produtiva. Na palestra, que não tinha nada que ver com o livro citado (só o fiz porque realmente gosto da obra), ele soltou uma frase um tanto óbvia, mas tão precisa quanto um matemático russo, sobre o povo brasileiro, que nunca mais esqueci. Nada nos define tão bem como a frase “não estamos dispostos a sacrificar um milímetro do nosso presente em benefício de um futuro melhor”. Está aí, o povo brasileiro em uma frase. Brasileiro em geral não joga xadrez. Não porque é menos inteligente que outros povos, ou qualquer coisa que pensem por aí, mas jogar xadrez significa pensar pelo menos duas jogadas a frente, e nós estamos apenas preocupados em comer o peão que está diante de nós. Ou a peoa, para não pensare
"A vida não é a que a gente viveu, e sim a que a gente recorda, e como recorda para contá-la" Gabriel García Márquez