Se tem uma grande coisa sobre este ano de 2016, é que ele não passou suave. Pelo visto para quase ninguém. Ele deixou marcas, algumas profundas. Não é disso que sempre reclamamos? Que nada acontece, que o tempo voa, que a rotina nos engole? Não teve rotina em 2016, a não ser a da reclamação. Claro que foi um ano duro, não dá para dourar a pílula. Nem se deve. Perdi incontáveis noites de sono em 2016. A situação da política, da economia, da segurança, acordamos sem saber se vamos dormir empregados, ou com nossas empresas ainda operando, o nível de incerteza foi absurdamente mais alto do que o brasileiro entende como normal e confortável. Esse ano foi tudo, menos confortável. Mas que ano foi esse! Talvez o único que lembrarei para sempre desta década. O mais importante aconteceu, e não acontecia há algum tempo. Eu aprendi como nunca. Comentei com alguns colegas e familiares que fazia anos que eu não aprendia tanto, e é verdade. Em 2015 uma grande empresa familiar de moda em San
"A vida não é a que a gente viveu, e sim a que a gente recorda, e como recorda para contá-la" Gabriel García Márquez