Meu pequeno cão tem nome, olho e latido de roqueiro. Atende por Ozzy,tem uma máscara preta tipo as do pessoal do Kiss e grita feito o Iggy Pop. Mas foi de outra celebridade que lembrei quando comecei a tossir. Com menos drama e fantasia do que no filme que fez de Steven Spielberg quem ele é hoje, o Ozzy é meu E.T. Sempre morei em apartamento, nunca gostei de pescar, caçar, subir em árvore, andar a cavalo ou de qualquer outra atividade campestre. Nunca tive qualquer tipo de bicho de estimação, e achava que tratar cachorro como gente era o fim da picada. Bom, tudo isso até que meu pequeno E.T. aparecesse. Confesso envergonhado que vejo ele fazer coisas dignas de uma pessoa com bom nível de inteligência, converso com ele como conversaria com meu melhor amigo e me emociono com qualquer latido diferente. Outro dia me peguei tentando ensiná-lo a cantar como Mademoseille Nobs, a cachorrinha blueseira do vídeo do Pink Floyd. Se ela pode, por que meu Ozzão não poderia? Ainda bebezão, com a cheg
"A vida não é a que a gente viveu, e sim a que a gente recorda, e como recorda para contá-la" Gabriel García Márquez